PATRIMÓNIO

CRUZ DOS CAMPOS
 E 
POÇO DA LUÍSA
Originariamente, a cruz que se vê na foto, não se encontrava no interior do poço (tanque). Encontrava-se isso sim, no cimo de um morro ali existente e era um Monumento de Fé Cristã, de saudação e homenagem aos mortos e às «Almas», sendo formado por quatro partes distintas:a)-Uma plataforma com 2 degraus de acesso;
b)-Uma base assente na plataforma, servindo de apoio à coluna;
c)-Uma coluna na vertical, com alguns remates decorativos, entre os quais se notam, um cálice, uma hóstia e uma escada com dez degraus, representando os Dez Mandamentos;
d)-E uma coluna na horizontal. 
Mas esse local, não serviu apenas para os fins acima referidos. Porque violavam a lei de Deus e dos homens, durante séculos, os malfeitores da aldeia, foram ali castigados e expostos ao sarcasmo e à irrisão pública da povo. Os açoutes, as mutilações e outros castigos infligidos aos transgressores da lei e aos perturbadores da ordem, visavam a defesa comum dos aldeões e contribuíam de um modo eficaz para o saneamento moral dos habitantes.Quanto ao Poço da Luisa, o seu lugar original, era junto à chamada casa do «Americano», isto é, cerca de 40 metros para sul do local onde hoje se situa. Foi construído no tempo do Estado Novo, mais precisamente no ano de 1945 e nada tem a ver com a Cruz colocada há cerca de duas dezenas de anos no seu interior.

IGREJA PAROQUIAL
Desconhece-se o ano da sua construção, sabendo-se apenas que é anterior ao século XVI. E sabe-se que é anterior ao século XVI, dado existir na Biblioteca Pública de Braga, uma «Relação de todas as Igrejas do Arcebispado e seus Padroeiros», onde consta, para além de outras 26 igrejas da região de Barroso, a «Igreja de colação do Arcebispo de Santa Maria de Gralhas».Embora tratando-se de um documento sem data, pela caligrafia e ortografia, verifica-se ter sido manuscrito, no início do século XVI, razão pela qual, a Igreja terá sido construída no antecedente.A esta aldeia e à sua Igreja, se refere também o respectivo Vigário, Francisco Affonso dos Santos, que sob o testemunho do Vigário de Santo André de Vilar de Perdizes, Agostinho Alvares e do Reitor de São Miguel de Vilar de Perdizes, Miguel do Couto de Oliveira, quando em 20 de Março de 1758 e em resposta a uma ordem emanada do Muto Reverendo Senhor Doutor Vigário Geral, para que lhe desse conta do que havia nesta freguesia, lhe respondeu o seguinte:
Esta freguezia de Santa Maria de Gralhas está sita na província de Trás dos Montes no Arcebispo de Braga Primaz, da comarca de Chaves, eclesiástica e do secular de Bragança e o hé do termo da vila de Monteallegre. Hé freguezia matriz.

CAPELA 
DE 
SANTA RUFINA
É um cartão de visita da aldeia. A sua construção remonta ao Sec. XVIII, tendo sido levada a cabo com dinheiros do Padre António Gonçalves Calado, natural da freguesia e senhor de grande fortuna.
Este pároco, que durante muitos anos viveu no Rio de Janeiro, aplicou ainda parte dos seus bens, numa fundação do vínculo de Nossa Senhora de Belém, a qual tinha sede nesta mesma capela.
Entre as obrigações inerentes a esta fundação, contavam-se a celebração de uma missa diária, a criação de uma escola primária e a manutenção do respectivo funcionamento.
Durante muitos anos, quase foi votada ao esquecimento e actualmente após algumas obras de beneficiação, levadas a cabo por um benemérito da aldeia, começa a servir de capela mortuária.

FONTE FRIA

Desconhece-se a época da sua construção, embora haja indicadores, que apontam os meados do século XVIII, como data previsível.Nela brota, uma das melhores águas da aldeia, tendo a particularidade de ser gelada em pleno verão e mais macia, durante os rigorosos invernos, que por aqui marcam presença. 

FONTE DO BÁRRIO

Situada no lado nascente da freguesia, esta fonte, para além de até à década de setenta, abastecer a população residente nas imediações, serviu também para rega das múltiplas hortas que ainda hoje aí existem. Embora já muito danificada e reconstruída arbitrariamente, a Fonte da Calhelha do Lameiro, é um dos exemplares ainda existentes na aldeia, que nos dá conta da passagem por esta região da civilização Celta. 

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